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(EJA) III Termos A e B- HISTÓRIA- ATIVIDADE 2-PROFESSOR ALBINO-1º BIMESTRE 2021

Updated: May 3, 2021

Devolutivas das atividades por e-mail para albinomoreira@professor.educacao.sp.gov.br


Observação - Por favor, no assunto do e-mail coloquem a identificação com o nome e série

- As atividades podem ser digitadas ou escritas à caneta. Data de Entrega: 08/03/21


A Revolução Industrial – Resumo

A Revolução Industrial é foi uma etapa importante na história. Tudo mudou com o domínio do homem sobre as formas de energia, a maquinaria que foi inventada e as novas formas de organização do trabalho. Veja o que sabe sobre o tema neste Simulado Online de História.

A Revolução Industrial mudou a história da humanidade e das condições do Planeta Terra também. A polêmica que domina os estudos sobre a Revolução Industrial envolve as consequências decorrentes do grande domínio do homem sobre as formas de energia, do potencial das máquinas desenvolvidas, das formas de organização do trabalho, e de efeitos como a poluição ambiental.

A Revolução Industrial refere-se a um período repleto de importantes transformações urbanas, culturais, econômicas e sociais. Teve início na Inglaterra, em fins do século XVIII, e caracteriza-se pela introdução da chamada fábrica moderna na Europa.

São características marcantes da Revolução Industrial as inovações tecnológicas que aprimoraram o funcionamento das fábricas e indústrias e o considerável aumento da produção e transformação de matéria-prima. Veja aqui uma aula especial sobre o (cruel) mundo do trabalho na Revolução Industrial.

São alguns exemplos dessas inovações: a máquina a vapor que permitiu intensificar processos industriais que até então eram manuais ou movidos a tração animal, e na área das comunicações o telégrafo. Veja na imagem a máquina a vapor: Inglaterra berço da revolução industrial

A Inglaterra acumulou muito capital em comparação às outras nações mesmo antes da Revolução Industrial. O país tinha forte poderio militar e dominava amplamente as artes da navegação, o que permitia uma grande vantagem aos ingleses. Com as Grandes Navegações a Inglaterra beneficiou-se também dos resultados financeiros gerados pela exploração do ouro nas Américas e do tráfico de escravos em séculos anteriores

Internamente o país era estável politicamente, e já tinha feito reformas que deram o poder político e do executivo ao Parlamento, colocando a monarquia em um caráter institucional representativo.

A tomada ou compra de terras dos camponeses pelos grandes proprietários de terras gerou uma minoria de grandes latifundiários. Isto ocasionou uma grande quantidade de trabalhadores assalariados, que iam para as cidades em busca de trabalho na ‘nova’ indústria que estava nascendo com a Revolução Industrial.

Problemas Sociais e a Revolução Industrial – O intenso movimento de trabalhadores para os centros urbanos causou sérios problemas sociais, além de péssimas condições de vida nas cidades.

Além da acumulação de capitais no comércio ou em conquistas no exterior as terras inglesas já tinham passado pelos chamados cercamentos, colocando em prática os conceitos de propriedade privada, contribuindo para uma profunda transformação no campo inglês.

Outra vantagem complementar que pode ser apontada como causadora do pioneirismo da Inglaterra na Revolução Industrial era o domínio das navegações comerciais, facilitando a expansão de mercados consumidores em meio marítimo.

A Terceira Revolução Industrial

O Ciclo de Inovação tem se apresentado como uma constante na sociedade moderna. Em relação à Industrialização, na segunda década do século XXI entrou em cena a Terceira Revolução Industrial.


RESPONDA

1-A Revolução Industrial foi possível por uma série de fatores. Em relação a grande quantidade de mão de obra disponível para trabalhar nas fábricas podemos afirmar que está relacionada:

a) ao processo de extinção dos campos abertos provocando o cercamento da terra e criando o êxodo rural;

b) a substituição dos grandes domínios rurais pelos pequenos produtores, cuja rentabilidade era maior;

e) em virtude da estagnação do mercado consumidor

c) uma maior concentração de mão-de-obra agrícola, ao deter a migração para as cidades;

d) foi um fenômeno exclusivo da Inglaterra, não aparecendo em nenhum outro pais

2-A Revolução Industrial teve início na Inglaterra em meados do século XVIII. Qual das alternativas abaixo explica o pioneirismo inglês na Revolução Industrial?

A - Presença de petróleo no território; mão-de-obra em abundância; capital da nobreza para investimentos; presença de grande quantidade de máquinas importadas da França.

B - Economia baseada no feudalismo, grande quantidade de artesãos; boas reservas de carvão mineral; contatos comerciais com a Índia.

C - Presença de grandes reservas de carvão mineral e minério de ferro em seu território; mão-de-obra em abundância; capital da burguesia para investimentos em indústrias; mercado consumidor.

D - Grandes investimentos em transporte marítimo; grandes reservas de petróleo; mão-de-obra estrangeira em abundância; relações comerciais com o Brasil.


O imperialismo, suas ideologias, práticas e consequências para o século XX.

Neste post você encontrará um breve resumo sobre o Imperialismo, ou neocolonialismo, que resultou na partilha da África e Ásia entre as principais potências europeias no momento em que a segunda revolução industrial fez surgir entre as nações industrializadas a necessidade de ocupar outros territórios menos desenvolvidos tecnologicamente, a fim de garantir mercados consumidores para seus produtos, mão-de-obra mais barata e livre acesso a recursos naturais extremamente importantes nesta nova lógica econômica e social.

O franco desenvolvimento do capitalismo e da economia industrial, principalmente nas potências europeias e nos Estados Unidos criou dois grandes problemas para estes países, ambos de ordem logística. Por um lado era necessário garantir amplos mercados consumidores para os novos produtos industrializados, por outro lado, era igualmente necessário garantir o acesso a matérias primas.

Assim sendo, na medida em que as grandes potências industriais consolidavam seu desenvolvimento, o capital excedente era aplicado em regiões menos desenvolvidas, o que resolveria o problema de acesso a matéria prima, bem como mão-de-obra mais barata e mercados consumidores.

Desta forma, o imperialismo representou a implantação de colônias nos continentes africano e asiático. De maneira parecida, os Estados Unidos, a partir do “boom” de seu desenvolvimento industrial buscou consolidar seu papel de líder hegemônico nas américas, evitando a reocupação da América Latina pelos europeus. Por outro lado, o governo norte americano garantia para si uma imensa área de exploração comercial.

Haja vista a conquista da África e Ásia, bem como sua partilha entre as principais nações europeias e formação de colônias, este processo é conhecido também como Neocolonialismo.

O imperialismo está ligado diretamente a segunda revolução industrial, ocorrida a partir de meados do século XIX quando do surgimento de novas tecnologias, formas de geração de energia e dinamização da produção industrial. O petróleo e a luz elétrica surgiam como substitutos principais do carvão e da energia a vapor. Economicamente o acumulo cada vez maior de capital fez surgir os grandes conglomerados industriais, que, por sua vez acabavam absorvendo levando as indústrias menores à falência, gerando assim o que chamamos de capitalismo monopolista.

Se por um lado bancos e conglomerados industriais viam no investimento em áreas menos desenvolvidas formas de expandir sua atuação, por outro, os Estados Nacionais procuravam implementar novos projetos coloniais afim de garantir o acesso a recursos naturais e humanos que eram de extrema importância, sobremaneira em caso de guerras.

Desta forma, se quisermos elencar os principais fatores motivadores do imperialismo ou neocolonialismo, podemos citar: O excedente populacional europeu e a falta de terras, o que resultava em mais pessoas para emigrarem para outras áreas do globo; a possibilidade de exploração de mão-de-obra mais barata nas áreas ocupadas; capital financeiro disponível, seja bancário, seja o proveniente da própria atividade comercial industrial.

Além disso, a maioria dos países industrializados justificava suas ações e políticas com base em justificativas altruístas. Ou seja, vendia-se a ideia de que ao ocupar esses lugares eles estariam levando o progresso a áreas atrasadas, selvagens e culturalmente menos desenvolvidas e assim pregavam que seus empreendimentos na verdade fariam parte de uma grande missão civilizadora.

Partilha da África: Teve início em 1876 a partir da criação da Associação Internacional Africana por Leopoldo II, monarca belga, que, conforme dito logo acima, buscou garantir a posse de um território rico em minérios na região do Congo a partir de ações ditas altruístas e civilizatórias.

A partir da inserção belga as outras nações europeias industrializadas trataram de iniciar suas ações de ocupação do território africano, e neste interim, foi realizada a Conferência de Berlim, onde foram estabelecidas as regras para ocupação europeia da África, obviamente, sem a presença dos líderes das nações, povos, tribos ou etnias africanas.

Houve grande resistência por parte dos nativos africanos, mas tal resistência não foi capaz de suplantar o grande poderio militar e tecnológico dos colonizadores. Assim sendo, ao final do século XIX a África encontrava-se dividida por novas fronteiras, e a imensa maioria de seu território estava então ocupada.

Por sua vez, os Estados Unidos consolidaram sua influência política e financeira no Caribe, onde construíram, por exemplo, o canal do Panamá, que exploraram comercialmente até o século XX, assim como expandiram seus domínios ao pacífico, nas Filipinas e Havaí.


A América do Sul ficaria até o fim do século XIX sob domínio comercial inglês, haja vista a grande dependência econômica que o Império Britânico conseguiu criar nesta região desde o período colonial e aumentando-o após a emancipação destes países.


Partilha da Ásia: Pode-se dizer que o mercado asiático não era nenhuma novidade para os europeus, no entanto, a partir do imperialismo, a relação entre ocidente e oriente inverteu-se. Se os tecidos e especiarias dos mercados asiáticos fomentaram a reorganização do comércio na europa no pós cruzadas e período das grandes navegações, neste novo momento, os tecidos, bem como demais produtos industrializados ocidentais, agora adentravam na Ásia, por meio da força militar e econômica.


No século XIX os ingleses dominaram a região da Índia, onde destruíram sistematicamente as manufaturas têxteis. A resistência indiana se fez mostrar no episódio conhecido como Revolta dos Cipaios, que por sua vez, não freou a consolidação do domínio britânico. Os cipaios eram nativos indianos muçulmanos ou hindus, forçados a ingressarem nas forças armadas inglesas, que não respeitavam seus costumes próprios, o que colaborou para o levante.Assim como na Índia, a presença britânica foi de grande força na China. Pode-se dizer que os ingleses tentavam furar a barreira imposta pelo governo chinês em seus portos há décadas.

No entanto, os ingleses enxergavam na China um potencial consumidor para o ópio produzido na Índia, mas o governo Chinês havia proibido o consumo do entorpecente e mandou destruir o produto fruto de contrabando inglês. Teve início desta maneira a Guerra do Ópio, vencida pelos ingleses, que impuseram uma série de medidas contra a China, e por fim suplantaram o protecionismo chinês.

O constante conflito contra os ingleses causou o enfraquecimento geral da China, que teve de enfrentar novas ondas invasoras por parte do Japão (Nação Asiática industrializada e que buscou conquistar sua própria área de domínio comercial), Rússia, França e Alemanha.

Por fim, a disputa por áreas comerciais, ou seja, o Imperialismo foi um dos principais fatores para a eclosão da Primeira Guerra Mundial quando algumas potencias, insatisfeitas com a divisão da África e Ásia, sobremaneira Alemanha e Itália, países que até a segunda metade do século XIX não existiam enquanto nações unificadas.

Exercícios:

3- A industrialização acelerada de diversos países, ao longo do século XIX, alterou o equilíbrio e a dinâmica das relações internacionais. Com a Segunda Revolução Industrial emergiu o Imperialismo, cuja característica marcante foi o(a):

a) substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia internacional.

b) busca de novos mercados consumidores para as manufaturas e os capitais excedentes dos países industrializados.

c) manutenção da autonomia administrativa e dos governos nativos nas áreas conquistadas.

d) procura de especiarias, ouro e produtos tropicais inexistentes na Europa.

e) transferência de tecnologia, estimulada por uma política não intervencionista.


4- A China desponta nos dias de hoje como uma das possíveis grandes potências do próximo século. Todavia, até meados do século XIX, ela era um país em grande parte isolado do restante do mundo e que, apesar de apresentar uma economia enfraquecida, resistia à voracidade dos interesses ocidentais. Naquela época os primeiros a quebrarem esse isolamento foram os ingleses

-Assinale a ÚNICA alternativa que corresponde aos meios empregados pelos ingleses para impor à China o comércio e outras influências ocidentais:

a) a monopolização do comércio da região, pela Companhia das Índias Ocidentais;

b) a Guerra do Ópio, com ataques às cidades portuárias chinesas;

c) a assinatura de tratados de livre comercialização do chá chinês;

d) a Guerra dos Boers, levando ao extermínio os nativos da região;

e) a imposição à China de uma nova forma de governo com feições ocidentais.

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