1º termo A– ATIVIDADE – semana de 17/05/2021
Geografia- Professora Lilian Pires
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Assistam as aulas no CMSP.
1) Leia atentamente o texto reflexivo e se necessário ANOTE EM SEU CADERNO AS PRINCIPAIS PARTES. (este não precisa enviar).
A Terceira Revolução Industrial ocasionou novas e profundas transformações no mundo do trabalho e no perfil do trabalhador.
As sucessivas revoluções industriais em muito pouco se assemelham a uma revolução de fato, uma vez que tal expressão é representativa de uma mudança abrupta ou a derrubada imediata de uma determinada ordem, configuração ou forma de poder. No caso das revoluções industriais, trata-se de um processo gradual e, sob o ponto de vista histórico, relativamente lento.
A terceira etapa desse processo de transformação nos meios e modos de produção iniciou-se na segunda metade do século XX e ainda está em curso, a Terceira Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Técnico-Científica Informacional, caracteriza-se pelos avanços nos sistemas de telecomunicações e transportes, pelo surgimento e rápida expansão da informática e da automação, além do desenvolvimento da engenharia robótica. Essa nova configuração estabeleceu profundas transformações no mundo do trabalho.
Nas etapas anteriores das produções industriais, observava-se uma crescente substituição do homem pela máquina no processo produtivo, tornando o indivíduo apenas um apêndice (um operador) de um maquinário cada vez mais amplo e complexo. No atual momento, essa situação ganhou novas e maiores proporções, na medida em que, junto ao maquinário e às novas tecnologias, a informática passou também a atuar. O ser humano passou a ser substituído não apenas pela mecânica, mas também por softwares (programas de computador), que, em muitos casos, passaram a gerir a produção fabril.
Além disso, observa-se também a crescente terceirização da economia, em que a maior parte dos empregos gerados passou a se concentrar no setor de comércio e serviços. Tal processo, aliado à flexibilização do trabalho, contribuiu para a precarização das condições do trabalho, para a crise das representações sindicais e para a perda de direitos trabalhistas.
Outro aspecto das transformações no mundo do trabalho ao longo da Terceira Revolução Industrial também está ligado à questão espacial entre campo e cidade. Ocorreu uma intensa mecanização dos meios rurais e o desenvolvimento de técnicas e mecanismos agrícolas que propiciaram um grande desemprego nesse meio, o que contribuiu para a intensificação do êxodo rural, isto é, uma migração em massa da população do campo para a cidade
O trabalho, tanto no meio urbano quanto no meio rural, passou a ser exigido muito mais em sua qualificação técnica, uma vez que a operação das novas tecnologias exige determinados conhecimentos específicos que não podem ser realizados por um profissional que não possui uma determinada formação. Tal contexto contribui para a emergência da contradição: aumento do número de empregos e aumento do número de desempregados, uma vez que a massa de trabalhadores que não consegue se adequar às novas condições de trabalho não alcança oportunidades.
Evolução da atividade industrial – breve histórico
Ao longo do tempo, as sociedades pré-industriais e industriais passaram por sucessivos estágios de transformação, o que gerou diretas consequências sobre os tipos de produção de mercadorias e a forma de inserção destas no mercado.
Fase pré-industrial (artesanal): a fase da atividade artesanal – isto é, quando essa prática era o modo de produção predominante – estendeu-se desde a Antiguidade até o século XVII. A produção era individual e centrada na figura do artesão, que atuava desde o início do processo produtivo até, por vezes, a comercialização de seus produtos.
Fase manufatureira: as primeiras indústrias pautavam-se na manufatura, ou seja, no trabalho manual. Essa fase estendeu-se durante o século XVII até meados do século XVIII, quando se iniciou, na Inglaterra, o processo de Revolução Industrial. Utilizava-se o trabalho manual e máquinas simples com a inauguração do processo de divisão de tarefas e a formação das classes trabalhadoras (os assalariados) e as patronais (os patrões).
Fase maquinofatureira ou industrial: podemos dizer que a fase industrial propriamente dita ocorreu após o início da I Revolução Industrial com a invenção de maquinários capazes de intensificar a produção e empregar um maior número de trabalhadores, além de produzirem novos e variados tipos de mercadorias. Com o tempo, essa atividade aperfeiçoou-se com a Segunda e Terceira Revoluções Industriais.
Fase pós-industrial: embora não haja consenso sobre esse termo, a fase pós-industrial seria aquela em que as indústrias, embora ainda muito importantes, deixam de desempenhar um papel central no cerne das sociedades em uma etapa recente. A principal característica, nesse caso, é o deslocamento do emprego para o setor terciário (comércio e serviços), em um fenômeno que os economistas chamam de terceirização da economia.
É válido ressaltar que as etapas acima mencionadas não se sucederam de forma linear em todas as sociedades e nem de modo igualitário. Alguns países ou regiões do mundo somente conheceram o processo de industrialização em sua fase mais avançada ou moderna; outras regiões, em alguns países subdesenvolvidos, sequer podem ser consideradas como sociedades industriais.
Tipos de indústrias
Podemos dizer que existem três principais tipos de indústrias, classificadas com base na tipologia de suas mercadorias, havendo, porém, inúmeras outras formas de divisão da atividade industrial. Com base nesse critério, os tipos de indústrias são: de base, de bens de consumo duráveis e de bens de consumo não duráveis.
Indústrias de base: são aqueles tipos de indústrias que fabricam os chamados bens de produção, isto é, aqueles produtos que não são consumidos pelas pessoas, mas empregados por outras indústrias para a fabricação de mercadorias. Podem ser máquinas industriais ou matérias-primas transformadas, tais como o alumínio, o ferro, entre outras. Inclui-se aí, portanto, as chamados “indústrias extrativas”, ou seja, aquelas que atuam no processo de refinamento ou transformação de matérias-primas recém-extraídas, tais como o petróleo e todos os minerais.
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Indústrias de bens duráveis: são as indústrias que atuam na fabricação de produtos não perecíveis, isto é, que possuem uma grande vida útil, como os automóveis, os eletroeletrônicos, entre outros.
Indústrias de bens não duráveis: são as que produzem mercadorias perecíveis, ou seja, que são rapidamente consumidas, a exemplo dos alimentos, do vestuário e outros.
Turismo Sustentável
A Organização Mundial de Turismo define turismo sustentável da seguinte maneira:
“O desenvolvimento do turismo sustentável atende às necessidades dos turistas atuais e das regiões hospedeiras, protegendo e melhorando as oportunidades para o futuro.
Prevê-se que conduza ao gerenciamento de todos os recursos, de forma que as necessidades econômicas, sociais e estéticas possam ser atendidas, mantendo a integridade cultural, processos ecológicos essenciais, diversidade biológica e sistemas de suporte à vida. ”
Embora o turismo seja bem-vindo quase universalmente pelos benefícios e oportunidades que ele cria, há um crescente reconhecimento da necessidade de ver o turismo em seu contexto ambiental, reconhecer que o turismo e o meio ambiente são interdependentes e trabalhar para reforçar a relação positiva entre o turismo, meio ambiente e redução da pobreza.
Turismo sustentável significa turismo economicamente viável, mas que não destrói os recursos dos quais o futuro do turismo dependerá, principalmente o ambiente físico e a estrutura social da comunidade anfitriã.
1) Responda as questões:
a) Quais as principais transformações observadas na terceira Revolução industrial? Será que o perfil do trabalhador está mudando?
b) Cite as fases da industrialização e sua característica.
c) Quais os principais tipos de indústria?
2) PESQUISA:
a) Industria turística no Brasil.
b) Turismo sustentável no Brasil.
Boa atividade!
Se cuidem...
Abraço!
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