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Writer's pictureClothilde M. ZANEI

ARTE- SHEYLA - ARTE - 9ºA - Atividade 4

postado pela professora


ATIVIDADE 4 – ARTE – 9 º ANO - PROFESSORA – SHEYLA CRISTINA Linguagem – Musica Habilidade – Explorar, perceber e identificar, a altura e a intensidade da linguagem – analisar criticamente por meio da apreciação Objetos de Conhecimento Contextos e práticas

História da Musica - Apreciação

História da musica popular brasileira

A MPB já passou por diversas transformações, deu origem a novos estilos e se apropriou de outros — há quem diga que hoje já estamos na terceira fase da Música Popular Brasileira, mas também tem quem ache melhor não classificar nada, só dizer que é MPB e pronto.

Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gal Costa e Gilberto Gil, grandes nomes da MPB / Créditos: Divulgação

O fato é que a MPB engloba uma extensa quantidade de artistas, desde Chico Buarque, Tom Jobim e Elis Regina, passando por Marisa Monte e os Tribalistas, até chegar aos nomes mais recentes, como Silva, Tiago Iorc e Anavitória.

Quer saber mais sobre o estilo e conhecer a história da MPB? Preparamos um super resumo pra você com os principais marcos, desde as origens da Música Popular Brasileira. Não vai perder, né? Dá o play no nosso top hits da MPB para ouvir enquanto lê!

História da MPB

A expressão “música popular” é usada por aqui há séculos, mas sem se referir a nenhum movimento ou grupo artístico específico. A história da MPB só começa de verdade na segunda metade da década de 60.

O contexto era o seguinte: a bossa nova, com influências do samba e do jazz americano, fazia sucesso com sua proposta de criar músicas mais sofisticadas, falando do cotidiano e das belezas do Brasil. Grandes nomes como Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Nara Leão já faziam sucesso com esse movimento.

Ao mesmo tempo, havia um outro grupo que queria resgatar as origens da música brasileira, buscando inspiração no folclore e nos ritmos tradicionais vindos de diferentes regiões do país.

Logo depois do começo da ditadura, em 1964, os dois movimentos se uniram como uma frente cultural contra o regime e adotaram a sigla MPM (Música Popular Moderna). A mudança de MPM para MPB teria sido, entre outras coisas, por influência do grupo MPB4, que surgiu mais ou menos na mesma época.

Grupo MPB4 / Créditos: Divulgação

Primeiras músicas da MPB

O marco inicial da MPB foi a música Arrastão, escrita por Edu Lobo e Vinicius de Moraes e interpretada por Elis Regina. Além de inaugurar o que viria a ser conhecido como Música Popular Brasileira, a canção ainda foi o pontapé inicial da brilhante carreira de Elis.

No ano seguinte, a música Pedro Pedreiro, de Chico Buarque, também entrou para a lista da MPB, e a partir daí foram surgindo mais e mais sucessos. Em 1966, as músicas Disparada, interpretada por Jair Rodrigues, e A Banda, de Chico Buarque, foram consideradas o marco definitivo de ruptura da MPB com a segunda geração da Bossa Nova.

Canções de protesto e a era dos festivais

Por ter surgido como bandeira de luta, a Música Popular Brasileira nasceu com letras críticas, as chamadas canções de protesto — músicas que tentam chamar a atenção dos ouvintes para problemas políticos e sociais. Podemos citar como exemplo a clássica Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores, de Geraldo Vandré.

Nesse mesmo contexto, estava acontecendo outro fenômeno que mudou a história do Brasil: a popularização da televisão. A música, que até então só era ouvida no rádio, ganhou espaço nas telinhas e surgiram os famosos festivais musicais, responsáveis por consagrar de vez a MPB.

Apesar da censura do regime, muitos artistas conseguiram se apresentar nos festivais cantando músicas que eram verdadeiras canções de protesto contra a ditadura. Alguns, infelizmente, não conseguiram fugir da censura, como Chico Buarque e Gilberto Gil, que tiveram o áudio cortado ao apresentarem a música Cálice, no festival Phono 73.


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