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Writer's pictureClothilde M. ZANEI

KARINA - 7A - HISTÓRIA - ATIVIDADE 2: Renascimento Cultural e Científico e Modernidade

Updated: Jun 3, 2020

Número de aulas: 4

Habilidades trabalhadas: Identificar as principais características dos Humanismos e dos Renascimentos e analisar seus significados.

Explicar o significado de “modernidade” e suas lógicas de inclusão e exclusão, com base em uma concepção europeia.

INSTRUÇÕES

Olá, alunos. Espero que todos estejam bem.

Eu sei que a atividade parece trabalhosa, mas é simples. Façam com calma, ao longo da semana.

Percebam que há tarefas que são apenas de leitura. Neste caso, não é preciso copiar ou responder nada, somente ler com atenção.

Por favor, no caderno, coloquem a data em que estão fazendo a tarefa, o título ("Aula 2: Renascimento Cultural e Científico e Modernidade") e as respostas.

Se puderem, tirem foto das respostas e enviem no e-mail karina_fortunato@yahoo.com.br

Façam letra legível e certifiquem-se de que a foto está nítida.

Entrega até 07/05.

Se mandarem por e-mail, não se esqueçam de me informar nome completo e turma. Mesmo que não consigam enviar, façam as respostas no caderno.

NÃO é preciso imprimir.

PARTE 1: RENASCIMENTO CULTURAL E CIENTÍFICO

Atividade 1: Leitura

Leia o resumo colocado em itens e observe as imagens. Se possível, assista aos vídeos e acesse os textos complementares para aprofundar os conhecimentos sobre os temas.

· Além do Renascimento comercial e urbano, houve uma série de mudanças na cultura, na mentalidade, nas ciências: o Renascimento Artístico e Cultural e o Renascimento Científico.

· Vamos pensar no Renascimento como uma transição, uma passagem, da Idade Média para a Idade Moderna.

· Atenção: não podemos dizer que todas as pessoas mudaram de mentalidade instantaneamente... Como dissemos nas aulas, as mudanças ocorrem lentamente, isto é, trata-se de um processo! Não podemos dizer, por exemplo, que todas as pessoas no século XVI tinham uma mentalidade renascentista.

· Enquanto na Idade Média a mentalidade era teocêntrica, no Renascimento, destaca-se o antropocentrismo, ou seja, o ser humano no centro das preocupações.

· A palavra “Renascimento” é usada porque os pensadores e artistas diziam querer fazer renascer o que havia morrido durante a Idade Média. Ou seja, eles negavam a Idade Média, diziam que a Idade Média era a “Idade das Trevas” e queriam fazer renascer características e a estética da Antiguidade Clássica (Grécia e Roma).

Renascimento Cultural/Artístico

· Inclusive pelo motivo citado acima, muitos dos temas das pinturas e esculturas têm a ver com a Grécia Antiga e a Roma Antiga. Temos como exemplos a pintura “O Nascimento de Vênus” (de Sandro Botticelli), a pintura “A Escola de Atenas” (de Rafael Sanzio), entre outros.

· Veja abaixo a pintura “O Nascimento de Vênus”, de Botticelli. Repare:

- O tema é pagão (não cristão) e remete à Idade Antiga, já que Vênus é uma deusa da mitologia romana.

- Os personagens e o cenário são representados de forma realista: veja as curvas, o movimento das roupas e dos cabelos, etc.

O Nascimento de Vênus, criado entre 1482 e 1485, do pintor italiano Sandro Botticelli.

· Veja abaixo a pintura “A Escola de Atenas”, de Rafael Sanzio. Repare:

- O tema é pagão e remete à Antiguidade grega. Na pintura, aliás, estão representados deuses e importantes pensadores da Grécia Antiga.

- O modo como os personagens estão pintados procura representar a realidade: veja novamente os traços, os detalhes do corpo (músculos, por exemplo) e o movimento das roupas.

- A perspectiva é um recurso de extrema importância no Renascimento para conseguir trazer um realismo às pinturas. Saiba mais sobre perspectiva em: http://www.sobrearte.com.br/desenho/perspectiva/index.php.

A Escola de Atenas, afresco criado entre 1509 e 1511, do pintor Rafael Sanzio.

· Mas nas pinturas e esculturas, os temas não são apenas pagãos. Os temas podem ser cristãos também. Veja, por exemplo, “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, criado entre 1495 e 1498:


· Aliás, é importante ressaltar que, embora a mentalidade vá deixando de ser teocêntrica, as pessoas não deixam de acreditar em Deus.

- O ser humano será visto como a “obra prima” da criação divina;

- As explicações para tudo não estarão mais na religião ou na fé;

- Os pensadores e cientistas vão buscar explicações na ciência, através de observação e experimentação, por exemplo.


· "A criação de Adão" é uma das cenas representadas por Michelangelo no teto da Capela Sistina, pintado entre 1508 e 1512. A imagem está disponível em: https://www.todamateria.com.br/a-criacao-de-adao-michelangelo/

- O tema é cristão. Deus aparece como o criador e o ser humano como “obra prima” da criação, feito à imagem e semelhança de Deus.

- Há um realismo na representação dos corpos e dos movimentos.

- A aparência de Deus lembra bastante representações do deus grego Zeus. Daí temos uma referência também à Antiguidade Clássica.

- A imagem de Deus, envolto por um manto vermelho e cercado por anjos, lembra a imagem de um cérebro. Podemos dizer, então, que há um elogio à razão.


Renascimento científico

· Vamos voltar a ideias fundamentais para entendermos o tema:

- No Renascimento, a mentalidade deixa de ser teocêntrica e passa a ser antropocêntrica. Ou seja, Deus não será mais o centro das preocupações e sim o ser humano;

- As explicações sobre o mundo e seu funcionamento não vão mais se basear exclusivamente na fé. Os pensadores e cientistas do Renascimento procurarão na razão e na ciência as respostas sobre o mundo.

· Durante o Renascimento, a ciência se desenvolveu em vários campos do conhecimento: astronomia, matemática, física, química, anatomia, etc.

· Neste período comprova-se, por exemplo, que a Terra gira em torno do Sol (Heliocentrismo) e não que o Sol gira em torno da Terra (Geocentrismo) conforme era defendido pela Igreja Católica.

· Destacam-se os cientistas: Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Johannes Kepler, Andreas Vesalius, Francis Bacon, Tycho Brahe, Miguel Servet, William Harvey, René Descartes e Isaac Newton. Você pode ler mais sobre as contribuições de cada um em: https://www.suapesquisa.com/renascimento/renascimento_cientifico.htm e https://www.todamateria.com.br/renascimento-cientifico/

· Leonardo da Vinci é considerado o artista mais completo do Renascimento Cultural e Artístico, mas ele também se destacou no Renascimento Científico. Você pode saber mais sobre ele em: “Leonardo Da Vinci | Muito Além do Código”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Ya-Nhq8dQTo

· Textos complementares:

- “Renascimento: Características e Contexto Histórico”, disponível em: https://www.todamateria.com.br/renascimento-caracteristicas-e-contexto-historico/

- “Renascimento artístico”, disponível em: https://www.todamateria.com.br/renascimento-artistico/

- “Renascimento científico”, disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/renascimento-cientifico.htm

- Humanismo (texto apresenta as Principais características do Humanismo). https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/literatura/humanismo.htm

· Vídeos complementares:

- “RENASCIMENTO | QUER QUE DESENHE | DESCOMPLICA”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6NbSXIdObDk

- “RENASCIMENTO │ Artes”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dVndoT87eTA

PARTE 2: MODERNIDADE

Atividade 2

Reflita e responda: O que vem à sua mente quando você lê ou escuta as palavras “moderno” ou “modernidade?

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Atividade 3

Pesquise o significado da palavra “moderno” em um dicionário.

Há vários dicionários disponíveis na internet. Você pode acessar, por exemplo, o Michaelis em http://michaelis.uol.com.br/, o Priberam em https://dicionario.priberam.org/ ou outro dicionário de sua preferência.

Não é necessário registrar o significado.

É comum utilizarmos a palavra “moderno” para nos referirmos ao novo, a inovação, a desenvolvimento tecnológico ou a uma ideia de progresso, não é mesmo? Neste sentido, o contrário do “moderno” é o “atrasado”, o “antigo”, o “velho”. Porém, o que hoje consideramos “velho” ou “ultrapassado” pode ter sido considerado “moderno” em outros momentos da história.

Mas entre outros significados, você encontrou que a palavra “moderno” também é usada para se referir a um período histórico (Idade Moderna), certo?

Vamos relembrar a linha do tempo histórico tradicional?


Atividade 4

Responda, mostrando a sua opinião sobre as questões:

a) A tecnologia, da forma como a conhecemos, está presente em todas as sociedades humanas? Justifique.

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b) Podemos considerar “modernas” as sociedades que dependem da tecnologia em seu cotidiano?

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c) Podemos considerar “antigas” ou “atrasadas” comunidades que não dependem de recursos tecnológicos? Por quê?

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Atividade 5

Entrevista

As entrevistas são consideradas fontes históricas. Se quiser saber mais sobre a importância das entrevistas para a história oral, você pode acessar o texto “O QUE É HISTÓRIA ORAL”, no site do CPDOC (Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil) da FGV (Fundação Getúlio Vargas), disponível em: https://cpdoc.fgv.br/acervo/historiaoral

Realize uma entrevista com uma pessoa nascida há, pelo menos três décadas. Utilize a sugestão abaixo como modelo e faça as suas anotações no caderno:

1. Nome:

2. Idade:

3. Profissão:

4. Cidade de nascimento:

5. Cidade em que mora:

6. Mora nesta cidade desde:

7. Em tópicos, mostre o que mudou e o que permaneceu igual durante a vida da pessoa entrevistada.

Atividade 6

Leitura sobre o conceito de modernidade e suas lógicas de exclusão e de dominação

O conceito ou a ideia de “modernidade” ou “moderno” costuma ser compreendido como um imaginário, isto é, uma ideia ou, ainda, uma visão de mundo diretamente ligada a um projeto a ser realizado ou construído.

Ao longo da história da América, por exemplo, esse conceito foi usado para impor a cultura europeia aos povos originários (indígenas ou nativos), considerados “atrasados” pelos colonizadores europeus.

No entanto, esse suposto atraso indígena é muito questionado. Hoje entendemos que o modo de vida indígena pode dar muitas respostas aos problemas que enfrentamos, como nossa relação com a natureza, por exemplo. Por isso é de se questionar: será que eles eram realmente atrasados? A resposta é: “Não!” Os europeus e indígenas tinham modos de vida e valores diferentes.

Mas discutiremos mais sobre este assunto em outros momentos. Nós ainda aprenderemos sobre como viviam os povos indígenas, como os europeus chegaram à América e o que aconteceu após sua chegada.

Leia o texto abaixo, trecho de um texto de Monica Bruckmann publicado nos Diálogos do Sul. Você pode ler o texto completo em: https://dialogosdosul.operamundi.uol.com.br/cultura/51160/civilizacao-e-modernidade-o-movimento-indigena

Modernidade vs atraso? Na América Latina a ideia de modernidade, como modo de existência social e como padrão de desenvolvimento, surge no centro mesmo do sistema colonial e como parte integrante dessa estrutura de dominação e de poder. [...] A ideia de modernidade, então, surge na base da estrutura de poder colonial, e se converte em um mecanismo legitimador que impõe a civilização ocidental como a única via para alcançar o chamado “progresso”. Tudo que estiver fora dessa visão e dessa forma de organização social era considerado pré-moderno ou atrasado. Esta noção de modernidade, inserida organicamente na estrutura de poder colonial teve uma enorme capacidade destruidora e desarticuladora das sociedades originárias latino-americanas. Em nome da modernidade foram destruídas estruturas inteiras de conhecimento e sabedoria milenar, bem como avançados modos de produção agrícola e formas de organização social comunitárias. Colocou-se em prática uma ação sistemática de destruição da memória coletiva dos povos e civilizações americanas, de seu imaginário histórico e de sua própria percepção de passado e futuro. Essa enorme capacidade destrutiva significou também o próprio extermínio das populações originárias, que com a chegada dos colonizadores europeus era estimada em mais de cem milhões de habitantes e que em poucas décadas foi reduzida a quase metade. Se América Latina foi o lugar a partir do qual se gerou a acumulação de capital e as bases materiais para a construção da Europa Ocidental como centro hegemônico mundial a partir do século XVI, é agora a região em que estão sendo desenvolvidos os novos elementos para a construção de uma civilização planetária, mais equilibrada e inclusiva, capaz de romper radicalmente com a herança colonial e a visão eurocêntrica. Estão surgindo no continente latino-americano, experiências ricas e diversas de transformação social que estão mudando o cenário político, econômico e cultural na região. Este processo de transformação nos coloca diante de grandes desafios. É necessário reelaborar nossa história fora da visão colonial e criar matrizes teóricas e metodológicas de produção de conhecimento capazes de dar conta da complexidade e densidade da realidade social. Porém, sobretudo, é necessário apelar a nosso legado civilizatório, ao conhecimento milenar e ancestral, aos saberes e formas de ver e sentir o mundo para reconstruir nossa memória coletiva, deformada ou destruída pelo colonialismo, e construir nossas identidades e nossos projetos de futuro e de sociedade.

Atividade 7

Hans Staden (1525-1579) foi um viajante e aventureiro alemão do século XVI. Em sua segunda viagem ao continente americano, acabou capturado pelos tupinambás e ficou refém dos indígenas por nove meses. Quando voltou à Europa, escreveu sobre o que viu e viveu em terras brasileiras. No entanto, seu olhar revela uma ideia de superioridade dos europeus e a visão dos indígenas como selvagens e atrasados.

Leia o capítulo XVIII do livro Viagem ao Brasil:

Como fui aprisionado pelos selvagens e como isso aconteceu Tinha comigo um selvagem de uma tribo denominada cariós, que era meu escravo. Ele caçava para mim e com ele fui às vezes ao mato. Aconteceu porém uma vez que um espanhol da ilha de São Vicente veio me visitar na ilha de Santo Maro, que fica a cerca de 5 milhas, e mais um alemão de nome Heliodorus Hessus, filho de Eobanus falecido. Este morava na ilha de São Vicente, num ingenio1 onde se fabricava açúcar. Esse ingenio pertencia a um genovês que se chamava Josepe Ornio2 (Giuseph Adorno) e o Heliodorus era caixeiro e gerente do negociante dono do ingenio (ingenio são casas onde se fabrica açúcar). Já conhecia esse Heliodorus porque quando naufraguei com os espanhóis estava ele com a gente que encontramos em São Vicente e ficou desde então meu amigo. Veio ele para ver-me, pois tinha sabido talvez que eu estava doente. No dia anterior tinha eu mandado o meu escravo para o mato a procurar caça, e queria buscá-la no dia seguinte para ter alguma coisa que comer, pois naquele país não há muita coisa mais, além do que há no mato. Quando eu ia indo pelo mato, ouvi dos dois lados do caminho uma grande gritaria, como costumam fazer os selvagens, e avançando para o meu lado. Reconheci então que me tinham cercado e apontavam flechas sobre mim e atiravam. Exclamei: Valha-me Deus! Mal tinha pronunciado essas palavras quando me estenderam por terra, atirando sobre mim e picando-me com as lanças. Mas não me feriram mais (graças a Deus) do que em uma perna despindo-me completamente. Um tirou-me a gravata, outro, o chapéu, o terceiro, a camisa etc., e começavam a disputar a minha posse, dizendo um que tinha sido o primeiro a chegar a mim, e o outro, que me tinha aprisionado. Enquanto isso se dava, bateram-me os outros com os arcos. Finalmente, dois levantaram-me nu como estava, pegando-me um em um braço e o outro, no outro, com muitos atrás de mim, e assim correram comigo pelo mato até o mar, onde tinham suas canoas. Chegando ao mar vi, à distância de um tiro de pedra, uma ou duas canoas suas, que tinham tirado para terra, por baixo de uma moita e com uma porção deles, em roda. Quando me avistaram, trazido, pelos outros, correram ao nosso encontro, enfeitados com plumas, como era costume, mordendo os braços, fazendo com isso compreender que me queriam devorar. Diante de mim, ia um rei com bastão que serve para matar os prisioneiros. Fez um discurso e contou como me tinha capturado e feito seu escravo o perot3 (assim chamam aos portugueses), querendo vingar em mim a morte de seus amigos. E ao levarem-me até as canoas, alguns me davam bofetadas. Apressaram-se então em arrastar as canoas para a água, de medo de que em Brikioka4 já estivessem alarmados, como de fato estavam. Antes, porém, de arrastarem as canoas para a água, manietaram-me, e, como não eram todos do mesmo lugar, cada aldeia ficou zangada por voltar sem nada e disputavam com aqueles que me detinham. Uns diziam que tinham estado tão perto de mim como os outros, e queriam também ter sua parte, propondo matar-me imediatamente. Eu orava e esperava o golpe; porém, o rei, que me queria possuir, disse que desejava levar-me vivo para casa, para que as mulheres me vissem e se divertissem à minha custa, depois do que matar-me-ia e kawewi pepicke5, isto é, queriam fabricar a sua bebida, reunir-se para uma festa e me devorar conjuntamente. Assim me deixaram e me amarraram quatro cordas ao pescoço, fazendo-me entrar numa canoa enquanto ainda estavam em terra. As pontas das cordas a amarraram na canoa, que arrastaram para a água para voltar para a aldeia. (STADEN, Hans. Viagem ao Brasil, 1557. Disponível em: http://www.fundar.org.br/site/public/storage/Livros/9.pdf. Acesso em abril de 2020). [1] Leia-se engenho, fábrica de açúcar no Brasil 2 É o nome estropiado do genovês Giuseppe Doria, de que entre os portugueses se fez José Adorno, homem empreendedor e tronco de família notável nos primeiros tempos da colônia. 3 Perot, ou antes peró, é como o gentio chamava aos portugueses, e aos francês chamava mair. Perô querem alguns que seja uma corrupção do nome Pedro; querem outros, porém, que seja o mesmo vocábulo tupi piro, que vale dizer roupa de couro, porque os portugueses se encouravam para as suas lutas no sertão. 4 Brikioka é como era chamado o atual município de Bertioga. 5 Kawewi pepicke é frase tupi, o mesmo que caium pipig, que quer dizer cauim ferve. O bárbaro quis dizer que mataria o prisioneiro com solenidade e o cauim havia de ferver.

Responda: Como Hans Staden mostra os indígenas neste trecho? Quais características atribui a eles?

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Atividade 8

Leia o trecho de História da Província de Santa Cruz, escrita em 1578 pelo cronista português Pero Magalhães de Gândavo. Neste trecho, em que descreve os indígenas ao rei de Portugal, ele trata especificamente da língua tupi:

A língua de que usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere em algumas partes; mas não de maneira que se deixem de entender. (…) Carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente.

Responda: Como Pero Magalhães de Gândavo mostra os indígenas neste trecho? Quais características atribui a eles?

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Texto complementar: “O que é modernidade?” Disponível em https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/o-que-modernidade.htm

Atividade complementar (NÃO OBRIGATÓRIA) proposta na aula exibida em 28/04 no Centro de Mídias):

Escolha um dos temas a seguir e faça uma pesquisa sobre as invenções e os avanços tecnológicos do Renascimento:

· Atlas da Anatomia (1543) – Andreas Vesalius

· Moinho de Vento (1589) – Agostino Rameli

· Imprensa (1454) – Johannes Gutemberg

· Estudos de Probabilidade (1654) – Blaise Pascal

· Órbita dos cometas (1705) – Edmond Halley

· Luneta (1609) – Galileu Galilei

· Globo terrestre (1492) – Martim Behaim

· Lei da Gravitação Universal (1687) – Isaac Newton

· Estudos de Anatomia – Leonardo da Vinci

Selecione as informações que você achou mais importantes dentro do tema escolhido e, se possível, com os materiais que você já possui em casa (como folha do caderno de desenho) produza um lapbook.

Na aula exibida no CMSP, a professora ensinou como fazer.

Se você perdeu a aula, pode acessá-la em https://www.youtube.com/watch?v=iYLYOQ_NVp4

Você pode saber mais sobre como fazer um lapbook em: http://professoras-criativas.blogspot.com/2018/02/construindo-meu-lapbook.html

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