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8º A - LÍNGUA PORTUGUESA -1º bimestre - ATIVIDADE 4 - PROFESSORA DULCE

Updated: Feb 8, 2021

ATIVIDADES DE ESTUDO À DISTÂNCIA – LÍNGUA PORTUGUESA

ATIVIDADE 4 ( ENVIAR ATÉ 25/05/2020 )

IMPORTANTE: Ao enviar o e-mail com as atividades anexadas, não esquecer de preencher no campo " assunto/sujeito " o número da atividade ( Atividade 1, Atividade 2, assim por diante), nome do aluno, ano e turma .


ARTIGO DE OPINIÃO: Texto dissertativo/argumentativo que o autor apresenta seu ponto de vista sobre determinado tema/assunto.

Direito de brincar e ser feliz

Legalmente as crianças hoje têm garantido o direito a um nome e nacionalidade, à saúde e à educação. Dentre os direitos da criança estabelecidos no Estatuto da Criança e do Adolescente, destaco o brincar como uma necessidade da criança, um jeito gostoso de aprender e se divertir.

Pesquisas têm revelado que as brincadeiras ao ar livre, em parques e praças públicas deixam as crianças mais felizes. No entanto, as crianças estão cada vez mais distantes do sol, da grama, das pedras, da areia, da água, da natureza. Para os pais, já não é mais possível deixá-las brincando na rua com os vizinhos. O trânsito e a violência urbana tiraram esta oportunidade.

Em alguns condomínios de apartamentos não se previu a necessidade e o direito dos pequenos de brincar. Diante desta necessidade, eles brincam entre os carros nos estacionamentos dos prédios. Nas escolas infantis encontramos pátios cimentados, brinquedos inadequados à faixa etária das crianças e, logo, embargados pelos órgãos competentes. Pensem numa creche em que as crianças “olham” para o escorregador, o balanço, o gira-gira e não podem brincar. Elas existem. Pensem no período escolar de uma criança de cinco, seis, sete anos de idade, onde não há nem espaço – playground, área verde - tempo para brincar. Eles existem.

Nos espaços públicos encontramos praças abandonadas, sujas, brinquedos quebrados. Imaginem uma praça, um domingo de sol, crianças ávidas para correr, pular, dançar, movimentar-se ou simplesmente olhar as plantinhas, passarinhos, sentir o vento. As crianças “olham” para os destroços do que um dia foi um brinquedo, desistem de brincar ou então arriscam-se. Elas existem. Falta segurança, água potável, banheiros públicos, dignidade para exercer o direito de brincar.

As crianças são o que temos de mais precioso e precisam da nossa atenção para viver dignamente esta fase da vida que chamamos de infância. Como estamos olhando para as nossas crianças nos demais dias do ano? Infelizmente, nós – pais, professores, governantes etc. - não estamos conseguindo prover à criança o direito de brincar e ser feliz.

GILMARA LUPION MORENO é professora do Departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina.

Texto retirado do jornal Folha de Londrina de 12/10/2007.


Responda as questões:

1 - Qual questão controversa/polêmica está sendo discutida no artigo?


2 – Qual o ponto de vista da autora do texto ?


3 - Cite um argumento utilizado pela autora .


4 – Cite um dado concreto que a autora do texto utiliza para sustentar seus argumentos.


5 – Na frase " Pesquisas têm revelado que as brincadeiras ao ar livre, em parques e praças públicas deixam as crianças mais felizes", a autora expressou um fato ou uma opinião?

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