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Writer's pictureClothilde M. ZANEI

I T.A e I T.B - ARTE - 2º BIMESTRE – Atividade 4 - Revisão e Recuperação - MAZÉ


Postado por professora Mazé 

E.E. “Profª. Clothilde Martins Zanei”
Série: IT.A e IT.B 
Disciplina: Arte
 
- Por favor, no assunto do e-mail coloquem a identificação com o nome e série.
 - As atividades podem ser digitadas ou escritas à caneta (para possibilitar a minha leitura).

2º bimestre


Durante o 1º bimestre, em todas as atividades realizadas o foco foi apresentar e proporcionar à você possibilidades de apreciar e refletir sobre o papel da Arte dentro da sociedade em que atuamos.

A Arte se faz presente dentro desse contexto nos apresentando possibilidades de Intervir, ressignificar e provocar nosso olhar para questões que a Arte, de uma forma geral, aborda.

Neste bimestre aprofundamos nesse papel da Arte na sociedade. Estudamos sobre a Intervenção em Arte, a Linguagem Teatral como Intervenção Urbana e Patrimônio Histórico Cultural.

Vamos relembrar alguns pontos importantes de cada um desses conteúdos, conforme aulas 1 e 2; aulas 3 e 4 e aulas 5 e 6, abaixo.


Aulas 1 e 2 - Intervenção em Arte

As intervenções são manifestações organizadas por grupos de artistas com o propósito de transmitir mensagens. Elas são um tipo de arte que tem o objetivo de questionar e transformar a vida cotidiana.

A Intervenção Urbana é o termo utilizado para designar os movimentos artísticos relacionados às intervenções visuais realizadas em espaços públicos.

No início, um movimento não reconhecido que foi ganhando forma com o decorrer dos tempos e se estruturando. Mais do que marcos espaciais, a intervenção urbana estabelece marcas, particulariza lugares, recria paisagens. Existem intervenções urbanas de vários portes, indo desde pequenas inserções através de adesivos (stickers) até grandes instalações artísticas.

A Intervenção lança no espaço público questões que provocam discussões em toda a população. De uma maneira ou de outra, ela faz com que as pessoas parem sua rotina por alguns minutos, seja para questionar, criticar ou simplesmente contemplar a arte.

Sua finalidade é provocar o público para questões políticas, sociais, ideológicas e estéticas.

No Brasil, no final de 1970, ela surgiu como forma de expressão artística que fosse além dos muros dos museus, galerias ou de outra forma tradicional de exposição.

Muitos artistas acreditavam que essas instituições restringiam o acesso à arte para pessoas que não estavam diretamente ligadas a ela.

No final da década de 1990, ela ganha força com a atuação dos coletivos artísticos realizadas em diferentes espaços.


Aulas 3 e 4 - Linguagem Teatral como intervenção Urbana

Leitura

Companhia Tablado de Arruar

Sobre

“Fundado em 2001, o Tablado de Arruar segue desenvolvendo projetos e peças que debatem primordialmente questões políticas do país. Nossa ideia é transformar os conteúdos em forma dramatúrgica e cênica aliando ao trabalho centrado na figura do ator. Nesses 18 anos de existência o grupo já criou cerca de 15 espetáculos dentre os quais há peças de rua e de intervenção urbana, site specific e peças de sala ou palco”. Fonte: https://www.tabladodearruar.com/

Texto

São Paulo, quarta-feira, 15 de outubro de 2003

Tablado revira o centro da cidade

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma das caçulas da cena teatral paulistana, a cia. Tablado de Arruar segue surpreendendo, inclusive aos próprios artistas. Leva hoje, à praça da Sé, seu segundo espetáculo, "Movimentos para Atravessar a Rua". Resulta do projeto Teatro de Rua e a Metrópole, selecionado este ano para o Programa de Fomento ao Teatro. Trata-se do primeiro grupo escolhido com opção estética, ideológica e exclusiva pelo teatro de rua. A conquista de respeito vem desde a estréia profissional do Tablado, em 2002, com "A Farsa do Monumento”.

Aquela peça retratava episódio histórico de 1900, em que um homem comum quebrou protocolo de cerimônia ao ajudar a descerrar o pano que cobria a estátua de Pedro Álvares Cabral, no Rio, notícia que foi distorcida à época do 4º Centenário de Descobrimento. Não se admitia que o gesto fora praticado por um negro. A cidadania violentada um século atrás hoje é ainda mais esmaecida em "Movimentos para Atravessar a Rua". Durante três meses, o grupo frequentou o centro da cidade, familiar por conta da temporada da peça anterior. Realizou cenas de improviso, ouviu, viu e assimilou o "pega-pra-capar" cotidiano que envolve a sobrevivência de quem compartilha o miolo da metrópole.

A pesquisa deu em três núcleos que compõem a dramaturgia de "Movimentos...", de chave tragicômica. O primeiro episódio conta as peripécias de um sujeito que é demitido e só encontra "bicos" ou atalhos "mágicos" em sua jornada por um emprego. O segundo alude ao conflito entre camelôs e fiscais da prefeitura. A última parte trata de um acerto de contas entre dois moradores de rua. Segundo alude ao conflito entre camelôs e fiscais da prefeitura. A última parte trata de um acerto de contas entre dois moradores de rua.

O texto, enfim, brotou das ruas. Muitas vezes, fizeram parte das rodas de improvisação justamente camelôs, fiscais, desempregados, moradores de rua etc. A dramaturgia ganhou tratamento final de Pedro Mantovani, que também divide a direção com Heitor Goldflus (ligado à Cia. do Latão).

Segundo Goldflus, 40, a pesquisa de campo mostrou ao Tablado algumas contradições nos discursos hegemônicos de revitalização do centro velho de São Paulo. "Axiomas como o de que "camelô faz mal ao comércio formal" não se aplicam bem à prática. Alguns lojistas, por exemplo, chegam a proteger ambulantes ou mesmo a usá-los como revendedores." "Movimentos..." quer trazer à luz um tanto do que tem sido jogado para debaixo do tapete. Não por acaso, um tapetão é valioso recurso cenográfico na rua do espetáculo. (VALMIR SANTOS)

MOVIMENTOS PARA ATRAVESSAR A RUA

Texto: cia. Tablado de Arruar. Direção: Heitor Goldflus e Pedro Mantovani. Com: cia. Tablado de Arruar (Clayton Mariano, Daniele Ricieri, Demian Pinto, Lígia Oliveira, Martha Kiss, Rodolfo Amorim e Vitor Vieira). Figurinos e adereços: Daniela Cury. Fonte de pesquisa: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/acontece/ac1510200302.htm

Aulas 5 e 6 - Nessa aula vamos estudar sobre Patrimônio Imaterial - Bumba meu boi e Maracatu apenas!

Patrimônio Histórico Cultural

Relembrando - O que é patrimônio histórico cultural?

"Quando um elemento cultural é considerado patrimônio histórico cultural por algum órgão ou entidade especializado no assunto, dizemos que ele foi “tombado” como patrimônio. Podem ser bens considerados patrimônio histórico cultural: obras de artes plásticas (pinturas, escultura, ilustrações, tapeçarias e artefatos artísticos históricos em geral); construções e conjuntos arquitetônicos (cidades, casas, palácios, casarões, jardins, monumentos); festas e festividades; músicas; elementos culinários, entre outros representantes das diversas culturas ainda existentes ou que já existiram no mundo.

O que determina se um bem cultural é ou não patrimônio histórico cultural são a sua relevância histórica para a formação identitária da cultura de um povo e a importância da preservação desse bem para a consequente manutenção cultural daquele povo.

Por estarmos diariamente em contato com aqueles bens culturais, nós desenvolvemos certo apreço pela sua preservação devido ao fato de que esse convívio é fator decisivo para a formação das nossas identidades."

· Nessa aula estudamos sobre Patrimônio Imaterial - Bumba meu boi - Festival de Parintins e Patrimônio Imaterial - Maracatu


Bom estudo!



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