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Writer's pictureClothilde M. ZANEI

8º D - Profª Dilene - Projeto Multidisciplinar de Encerramento do 3º Bimestre


As respostas da atividade deverão ser enviadas apenas uma vez para o email descrito acima. Após a correção eu compartilharei a nota com os demais professores da turma.


Querido alunos, fecharemos o 3º Bimestre de uma forma diferente. Trabalharemos em conjunto com todas as disciplinas e o tema norteador será a Saúde Mental e o Estado Emocional. Os professores se reuniram e criaram perguntas para que você: leia, reflita, interprete, compreenda e finalmente escolha a resposta correta.

Neste roteiro você terá três semanas para realizar a atividade. O prazo é até dia 09 de outubro. Procure terminar tudo no prazo.


Leia o texto do material retirado da internet e responda as questões na sequência:


COMO AJUDAR OS JOVENS A CUIDAR DA SAÚDE MENTAL DURANTE A QUARENTENA


Incentivar o contato com colegas, propor atividades de engajamento virtual, respeitar a individualidade e privacidade e realizar atividades físicas são alguns caminhos para controlar ansiedade no isolamento social por Maria Victória Oliveira 26 de junho de 2020.

Com sentimentos como ansiedade, tédio e impaciência, 70% dos jovens brasileiros afirmam que seu estado emocional piorou em alguma medida durante a quarentena. Prática de atividades de lazer e cultura (73%), condicionamento físico (65%) e qualidade do sono (55%) são outros âmbitos da vida que foram afetados pelo distanciamento social. Esses são alguns achados da pesquisa “Juventudes e a Pandemia do Coronavírus”, que teve como objetivo entender quais são os efeitos da pandemia sobre os jovens e como ela afetou seus hábitos e perspectivas de futuro.

A iniciativa do CONJUVE (Conselho Nacional da Juventude), que teve apoio de diversas organizações, incluindo o Porvir, ouviu jovens de 15 a 29 anos sobre quatro temas: economia, saúde e bem-estar, educação e perspectivas para o futuro.

Bem-estar e educação, por exemplo, são dois assuntos que, por vezes, se sobrepõem nas respostas dos jovens. Para 49% dos 33.688 respondentes, o lado emocional tem atrapalhado os estudos em casa. Dessa forma, 6 em cada 10 consideram que escolas e faculdades devem priorizar atividades para trabalhar as emoções.

Para Renata Ishida, psicóloga clínica e coordenadora pedagógica do LIV (Laboratório Inteligência de Vida), ao analisar o estado de adolescentes e jovens nesse momento, é necessário considerar as desigualdades socioeconômicas que marcam a sociedade brasileira e, em muitos casos de famílias em situações de vulnerabilidade, produzem cenários onde adolescentes são incluídos na força-tarefa para manter o sustento da casa.

A percepção dialoga com a fala de um dos jovens participantes da oficina de PerguntAção, um grupo de coautores da pesquisa que ajudaram a definir, por exemplo, as perguntas do questionário. “Uma frase que ouvi de estudantes que achei bem forte foi que eles falaram: as instituições de ensino querem que eu aprenda um monte de coisas, sendo que a minha prioridade agora é sobreviver. Eu preciso sobreviver nesse momento, eu não preciso aprender coisa nova, não tem o porquê eu estar focado em conteúdos muitos específicos.”

Renata também faz eco à fala da deputada de Tábata Amaral (PDT-SP) que, durante o webinário de lançamento da pesquisa, reforçou que a pandemia em si não criou nenhuma desigualdade, mas escancarou todas já existentes.

“Provavelmente em uma situação mais privilegiada economicamente, crianças que estudam em escolas privadas continuaram tendo aula, com algum tipo de incentivo à educação nesse período de isolamento. Elas têm acesso à internet e um canto na casa para estudar. Mas a realidade da grande maioria das casas brasileiras, nas quais estudantes de escolas públicas vivem, um espaço físico reservado e adequado para estudar não é uma garantia, por isso o estudo ficava restrito ao momento que estava na escola”, reforça Renata, ao passo que 32% dos respondentes da pesquisa apontam, justamente, a falta de um ambiente tranquilo para estudar em casa.

A importância do autocuidado. Recentemente, o LIV lançou o e-book “A Saúde Mental da Comunidade Escolar em Tempos de Pandemia”, por entender que, para cuidar e lidar com as emoções de um aluno, é necessário olhar também para o professor e para as famílias. Em meio ao provável cenário de uma enxurrada de sentimentos e emoções ao mesmo tempo, o documento reforça que “não escolhemos o que sentimos, mas escolhemos, porém, o que fazemos com o que sentimos.”

Para Renata, a passagem está relacionada a acolher os próprios sentimentos e não se culpar por senti-los. “Costumamos falar que não existe sentimento bom ou ruim; todos eles fazem parte da nossa vida e nos ajudam a entender como nós encaramos as coisas do mundo. Então olhar para si e se acolher, ‘tudo bem, estou sentindo isso’, faz com que possamos organizar melhor a nossa vida e tomar decisões mais saudáveis e com mais sentido.”

Como ajudar os jovens nesse momento?Em meio a um contexto de incertezas e angústias, existem alguns movimentos que famílias, amigos, conhecidos e, sobretudo, os próprios jovens podem fazer para amenizar os sentimentos inquietantes durante a pandemia. Veja recomendações da psicóloga:

– Menos cobrança? É necessário ter em mente que o momento não exige perfeição, seja nos relacionamentos ou nas tarefas desempenhadas no dia a dia em casa ou no âmbito escolar. “Ter menos cobrança consigo mesmo e com os outros ajuda a melhorar a relação com a gente e com os outros.”

– Respeito à liberdade e privacidade dos jovens. Um ponto que merece atenção, segundo a especialista, é a privacidade da qual os adolescentes e jovens necessitam. Mesmo em meio ao isolamento social, é importante pensar em dinâmicas que deem aos jovens momentos sozinhos. “Se não existe um quarto só para o adolescente, que eles possam fazer um revezamento, garantindo que, naquele momento, a privacidade vai ser respeitada. Por mais que os adolescentes se sintam sozinhos, sentem-se também invadidos pela família o tempo inteiro. Há inúmeras questões nessa fase e o adolescente precisa deste espaço.”

– Incentivar contato com colegas. A distância física da quarentena pode contribuir para que pessoas passem a se isolar ainda mais. Por isso, um caminho é incentivar que jovens compartilhem virtualmente as dores com os amigos, tomando os devidos cuidados sobre onde e com quem divide seus sentimentos.

“Ter a possibilidade de conversar faz com que o sentimento se organize dentro da gente para que possamos lidar melhor com ele, seja pensando mais sobre o assunto ou tendo um pouco mais de paciência para eventuais mudanças da configuração do mundo, por exemplo. Não necessariamente teremos uma resposta imediata, mas é um passo de encontrar laços de confiança para que a dor possa ser compartilhada.”

– Mão na massa e engajamento. Convidar jovens e incentivar sua participação em algum projeto ou causa, mesmo que de forma online, pode trazer a motivação que faltava. Dessa forma, há o sentimento de pertencimento, fazendo com que se sintam úteis. Também é positivo, segundo a psicóloga, incentivar o lado artístico e propor um processo de elaboração a partir dos sentimentos desse momento, como cantar, escrever poesia, fazer um diário e compor uma música. “O desejo é o que nos tira do estado depressivo, que nada mais é do que a falta de desejo”, explica Renata.

– Cuidar do corpo é cuidar da mente. 31% dos respondentes da pesquisa afirmam que seu condicionamento físico piorou muito durante a quarentena. Esse é um dos fatores, inclusive, que compõem a piora do estado emocional, uma vez que mente e corpo estão conectados. “As nossas emoções são vividas no nosso corpo. A produção de alguns tipos de hormônios, que acontecem quando fazemos atividade física, é fundamental para mantermos um equilíbrio emocional”, pontua Renata.

– Saber aceitar ajuda. Esclarecer para os jovens que não existe a obrigatoriedade de estar bem o tempo todo e que é normal enfrentar altos e baixos é outro ponto positivo. Entretanto, Renata também reforça que há momentos em que a tristeza ultrapassa o próprio sentimento e demanda ajuda externa.

– Comunicação escolar. Em um momento no qual as relações humanas estão precarizadas, Renata sugere que a escola realize movimentos de comunicação com seus estudantes. A ideia, nesse caso, é mostrar que, mesmo com a distância física, o aluno não foi esquecido. “Se tem uma coisa que nos fortalece quando estamos mal, é saber que existe alguém com quem podemos contar. Então por mais que a escola não esteja presente fisicamente no meu dia a dia, ela está esperando por mim.” Entre as formas de realizar essa comunicação, a especialista sugere, por exemplo, o envio de comunicados mais direcionados por parte da escola, com o nome do estudante, ou até mesmo que professores possam escrever cartas para os alunos.

– Relacionamento entre escola e família. O e-book do LIV traz algumas recomendações para que professores possam iniciar uma abordagem à distância com seus alunos, no sentido de promover uma aproximação em tempos de distanciamento social. Muitas sugestões envolvem o diálogo com as famílias. Segundo Renata, esse relacionamento é fundamental quando se pensa em escola enquanto comunidade escolar: formada pelos alunos mas também pelas famílias.

Partindo do conceito de responsabilidade compartilhada pela educação, a psicóloga reconhece a importância de a escola escutar e acolher as dúvidas e questionamentos vindos dos núcleos familiares, que também estão passando por situações difíceis. “As famílias estão realmente desesperadas. Muitas questões emocionais das crianças e jovens vem de um estresse em casa por perda de emprego, dificuldades com home Office, ou até brigas conjugais. É importante a escola oferecer essa escuta e encorajar algumas conversas, para que a família consiga entender e acolher suas próprias questões.”

LÍNGUA PORTUGUESA

1. Observe o trecho em destaque: "Como ajudar os jovens nesse momento? Em meio a um contexto de incertezas e angústias, existem alguns movimentos que famílias, amigos, conhecidos e, sobretudo, os próprios jovens podem fazer para amenizar os sentimentos inquietantes durante a Pandemia.” Partindo do trecho em destaque, podemos antecipar o que a autora pretende escrever nas próximas linhas e, descobrimos que ela elenca uma série de ações que tem a finalidade de:

a) incentivar o contato com colegas, propor atividades de engajamento virtual, respeitar a individualidade e privacidade e realizar atividades físicas, como caminhos para controlar ansiedade no isolamento social.

b) ajudar financeiramente os jovens que estão enfrentando problemas na pandemia.

c) incentivar os jovens a não praticar exercícios físicos.

d) aumentar o estresse e desestimular o jovem na questão de seus estudos.

LÍNGUA INGLESA

2. Assinale a alternativa que corresponde, respectivamente, a tradução correta das palavras: e-book, online e home office:

a) livro digital, conectado, escritório em casa;

b) escritório em casa, livro digital, conectado;

c) conectado, livro digital, escritório em casa;

d) livro digital, escritório em casa, conectado;

EDUCAÇÃO FÍSICA

3. O futebol é o esporte mais popular do Brasil, mais nem sempre foi assim. No início do século XX os clubes eram elitizados e os negros não podiam fazer parte do quadro de atletas. Para quebrar esse preconceito um clube foi o primeiro a aceitar negros no seu time. Que clube foi esse?

a) Atlético Mineiro

b) Grêmio

c) Vasco da Gama

d) Santos

ARTE

4. De quais maneiras a Arte, de forma geral, pode ajudar durante o período da quarentena, e, pensando num possível retorno à escola e à normalidade?

a) Ajudando o ser humano a construir novos muros de proteção contra as adversidades que estão vivenciando, conflitos e medos.

b) Sendo um veículo de expressão, uma forma de encontrarmos e superarmos sentimento através de vivências utilizando materiais expressivos como: fotografia, teatro, pintura, entre outras linguagens.

c) Utilizando a Arte para fugir da realidade que estamos vivenciando, sendo apenas uma fuga para nossos sentimentos.

d) Arte, nesse momento de pandemia, não tem serventia nenhuma. Sua função social fica apenas restrita à sala de aula, no ensino escolar.

CIÊNCIAS

5. A depressão e hoje uma doença relativamente comum em muitos lares das famílias brasileiras e do mundo. Ela porem tem se agravado e sido diagnosticado com mais frequência principalmente neste período de isolamento social ao qual vivemos devido a pandemia que o mundo enfrenta.

Sabe-se que a pratica de atividade física pode auxiliar muito, mas para a realização dos movimentos durante a atividade vários comandos desenvolvidos durante o processo evolutivo são passados do cérebro aos músculos.

Estes comandos são passados por:

a) telefone

b) impulsos nervosos

c) medicamentos

d) n.d.a.

HISTÓRIA

6. Ao longo da História, a humanidade enfrentou várias epidemias. Bactérias, vírus e outros micro-organismos já causaram estragos tão grandes quanto as Guerras.

A Peste Negra ou Peste Bubônica com 50 milhões de mortos na Europa e Ásia entre 1331 a 1351. A Cólera, com centenas de milhares de mortos de 1817 a 1824. A Gripe Espanhola com 20 milhões de mortos entre 1918 e 1819, entre outras como a Varíola, a Tuberculose, a Febre Amarela etc.

Hoje vivemos um momento histórico com a proliferação do vírus do "Covid 19", que provocou uma pandemia mundial.Sobre essa pandemia, devo ter consciência de que:

a) não preciso me preocupar, sou jovem, e, esse vírus só é perigoso para as pessoas idosas.

b) esse vírus só provoca uma gripezinha como outra qualquer.

c) se eu usar máscara, não preciso ficar isolado, sem ver meus amigos e curtir as baladas, afinal sou jovem, forte, tenho a vida inteira pela frente.

d) devo ficar em casa, sair só se for necessário, lavar as mãos com sabão e usar álcool em gel. Isso até que seja criada uma vacina eficaz para prevenir contra esse vírus.

GEOGRAFIA

7. O deslocamento espacial consiste no ato de se mover no espaço físico a nossa volta, nos últimos tempos nos foi limitado e impossibilitado em alguns casos por conta da Pandemia, causada pelo "Novo Corona Vírus". Em relação ao "deslocamento espacial" em tempos de Pandemia, assinale a alternativa correta:

a) Especialistas da área da saúde estimulam sair de casa, se possível fazer festas e provocar aglomeração do maior número de pessoas possível.

b) Especialistas da área da saúde, recomendam que as pessoas fiquem em casa, saiam somente o necessário, tomando as precauções de higienização e prevenção como máscaras de proteção e álcool em gel.

c) Especialistas da área da saúde dizem que segundo pesquisas os jovens devem sair às ruas sem proteção por terem maior imunidade em relação aos idosos.

d) O comércio local, segundo especialistas deve estimular aglomeração das pessoas do bairro nos quais se encontram, convidando pessoas que saiam de suas casas para comprar e aglomerar o quanto mais possível.

MATEMÁTICA

8. Segundo dados do texto, foram entrevistados 33.688 jovens entre 15 e 29 anos de idade. Desses, alguns disseram que a prática de atividades de lazer e cultura (73%), condicionamento físico (65%) e qualidade do sono (55%) são outros âmbitos da vida que foram afetados pelo distanciamento social. É fato que houve mais que duas respostas para a mesma pergunta como mostra o gráfico abaixo.



Dessa forma, é correto afirmar que:

a) aproximadamente 24.592 pessoas entrevistadas disseram que a prática de atividades de lazer e cultura foram afetadas pelo distanciamento social.

b) aproximadamente 9.000 pessoas entrevistadas disseram que a prática de atividades de lazer e cultura foram afetadas pelo distanciamento social.

c) aproximadamente 2.630 pessoas entrevistadas disseram que a prática de atividades de lazer e cultura foram afetadas pelo distanciamento social.

d) total de entrevistadas foram 65.017 pessoas.

ELETIVAS

9. Qual tipo de raciocínio não está ligado a uma atitude preconceituosa: a) Raciocínio sem lógica. b) Raciocínio intuitivo. c) Raciocínio lógico. d) Raciocínio muito intuitivo.

PROJETO DE VIDA

10. A pandemia acaba deixando os jovens mais em casa, sem poderem sair. Isso causa uma depressão, stress e cansaço mental. Assinale a alternativa, que correta que mostra a melhor solução para desestressar na pandemia.

a) Os alunos devem sair pra rua, sem máscara e viverem como nada estivesse acontecendo.

b) Alunos mais novos podem sair, os mais velhos não.

c) Ficar em casa, no vídeo game, no celular, dormir ou às vezes nem dormir, só pra ficar em redes sociais.

d) Ficarem em casa, separarem o tempo para tudo. Hora de estudar, hora de dormir, hora para brincarem, respeitando os pais.

TECNOLOGIA

11. Com o isolamento social e a impossibilidade de aglomerações, nos resta reinventar a forma de se comunicar com quem gostamos, ocuparmos o nosso tempo da melhor forma possível e com qualidade. Diante disso as ferramentas tecnológicas devem ser utilizadas:

a) de forma inconsciente, em excesso, se fechando para o mundo.

b) de forma consciente, em locais abertos com o maior número de pessoas possível.

c) de forma consciente, com responsabilidade, com qualidade, de modo que agregue na minha vida e contribua para a minha saúde mental.

d) de forma unilateral, ignorando toda e qualquer forma de respeito e responsabilidade, assumindo todos os riscos


BOA PROVA!

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