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6º A, B, C, D - HISTÓRIA - Atividade 2 – Karina

Updated: Oct 23, 2020

Número de aulas: 8

Habilidades trabalhadas:

(EF06HI20*) Identificar os legados dos povos da Mesopotâmia e do Mediterrâneo, como do Império Persa no Império Alexandrino, e entender a difusão da cultura helênica pelo mundo.

(EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes tempos e espaços.

Olá! Espero que você e sua família estejam bem!

Tivemos uma semana desplugada e, depois deste descanso, é momento de continuar estudando e fazendo as atividades. É fundamental também assistir às aulas exibidas no CMSP.

No seu caderno, coloque a data e o título: “Atividade 2: Império Macedônico, Império Romano e a passagem do mundo antigo para o mundo medieval”.

Faça as atividades que solicito no caderno. Leia os textos, observe as imagens e mapas e copie e responda as 11 questões. Tire foto do que realizou e envie para o e-mail karina_fortunato@yahoo.com.br até 14/09.

Por favor, verifique se a foto está nítida e se a letra está legível.

Faça as atividades com calma, com atenção e na ordem em que aparecem no roteiro.

Bons estudos! Continue se cuidando!

Referências:

SEDUC. São Paulo Faz Escola, Caderno do Professor – Volume 3 - 6º ano – Ensino Fundamental

BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História sociedade & cidadania: 6º ano: ensino fundamental: anos finais/ Alfredo Boulos Junior. – 4 ed. – São Paulo: FTD, 2018.

CAMPOS, Flavio de. História nos dias de hoje, 6º ano/ Flavio de Campos, Regina Claro, Miriam Dolhnikoff. – 2. ed. – São Paulo: Leya, 2015.

IMPÉRIO MACEDÔNICO, IMPÉRIO ROMANO E A PASSAGEM DO MUNDO ANTIGO PARA O MUNDO MEDIEVAL

I – O que é um Império

Nesta atividade, você vai aprender sobre alguns impérios da Idade Antiga.

Antes disso, vamos entender o que é um Império?

Leia a explicação abaixo, extraída do site Meus Dicionários:

Questão 1: A partir da leitura e do que você compreendeu, explique o que é um Império.


II – Império Persa e Império Macedônico

Você se lembra quando estudamos a Grécia Antiga?

Nós vimos que existiam várias pólis e que elas eram independentes, ou seja, não havia um governo centralizado que comandasse todas elas, certo?

Também aprendemos sobre as diferenças entre duas importantes pólis: Atenas e Esparta.

Mas o que aconteceu com essas pólis?

Bem, havia um império importante em expansão, conquistando outros lugares (que era o império Persa) e mais de 100 cidades se uniram militarmente para evitar que ele as conquistasse. Essa união militar era a Liga de Delos e foi liderada por Atenas.

Porém, Atenas passou a impor seus interesses políticos e econômicos, proibiu que as pólis se desligassem da Liga de Delos, espalhou tropas por toda a Grécia e usou os recursos (o dinheiro) da Liga para financiar obras públicas apenas na própria Atenas.

Outras pólis ficaram descontentes e criaram outra união: A Liga do Peloponeso, comandada por Esparta.

Depois, a Liga de Delos e a Liga do Peloponeso entraram em uma guerra que durou 27 anos. A Liga do Peloponeso saiu vitoriosa: Atenas se rendeu, a Liga de Delos acabou e Esparta se impôs a outras pólis. Como as pólis gregas ficaram lutando entre elas, elas acabaram se enfraquecendo.

Enquanto as pólis estavam em guerra, a Macedônia (que ficava ao norte da Grécia) foi ganhando importância. Aproveitando-se do enfraquecimento das pólis, o rei Filipe II da Macedônia conquistou a Grécia. Em 336 a.C., o rei Filipe foi assassinado e o seu filho Alexandre assumiu o poder, com 20 anos de idade.

Veja imagens de Alexandre, o Grande, extraídas do Caderno do Professor do 3º bimestre:

O jovem Alexandre havia tido como professor o filósofo grego Aristóteles e tinha grande admiração pela cultura grega. Ele deu continuidade às conquistas de seu pai e derrotou os persas.

Veja o tamanho do Império Macedônico, que ia da Grécia até a Índia:

Quando estudamos as conquistas de Alexandre, o Grande, é muito importante destacar o helenismo.

“Cultura” como um conjunto de conhecimentos, hábitos e crenças de um povo.

Alexandre permitia que os povos conquistados preservassem a sua cultura. Ao mesmo tempo, espalhava a cultura grega nos lugares dominados. Essa mistura entre a cultura grega e a cultura dos povos dominados por Alexandre é chamada de helenismo ou cultura helenística.

Questões

2. Quem foi Alexandre Magno ou Alexandre, o Grande? Quais foram os seus feitos?

3. O que é “cultura helenística”?

4. Para você qual é a importância da preservação da cultura de um povo?

III – Império Romano

Nós já estudamos nas atividades anteriores quando Roma foi uma monarquia e, depois, uma República.

Roma, ao longo de sua história, já havia guerreado para se defender de ataques. Porém, durante a República, passou a guerrear para conquistar territórios e controlar rotas de comércio.

As guerras e suas conquistas trouxeram muitas mudanças em Roma, como o próprio enriquecimento de Roma, a conquista de direitos por parte dos plebeus, o aumento do número de escravizados (prisioneiros de guerra), a concentração das terras conquistadas nas mãos de poucas pessoas (e consequentemente, insatisfação e lutas contra a concentração das terras) e o aumento do poder e do prestígio dos militares. Então os generais mais importantes, passaram a disputar o poder em Roma.

Um dos generais que se destacou nesta época foi Júlio César.

Em 60 a.C., o poder sobre Roma foi dividido entre três generais: Júlio César, Pompeu e Crasso. Era o Primeiro Triunvirato. Júlio César conseguiu se impor, tomar o poder e exigir que o Senado lhe desse o cargo de ditador. Ele também tomou uma série de medidas que favoreceram os plebeus e aumentaram a sua popularidade. Com isso, ele desagradou os patrícios e foi assassinado em 44 a.C.

A morte de Júlio César não fortaleceu o Senado e causou agitação social. Formou-se, então, o Segundo Triunvirato, formado por Marco Antônio, Lépido e Otávio. Lépido afastou-se da vida política e Otávio, que era filho adotivo de Júlio César, derrotou Marco Antônio e Cleópatra (esposa de Marco Antônio e rainha do Egito). Otávio, então, pressionou o Senado a lhe conceder vários títulos, como o de “Príncipe” (principal cidadão romano), Augusto (divino/deus) e Imperador (comandante supremo do Exército). Assim, quando Otávio Augusto recebeu o título de Imperador, Roma deixou de ser uma República e tornou-se um Império.

Otávio passou a ter o poder de propor e rejeitar leis, convocar o Senado e as assembleias e intervir militarmente em Roma e nos lugares conquistados. Ele fez uma série de reformas e com essas reformas o Império Romano passou por um longo período de estabilidade, de paz, conhecido como Pax Romana e que durou mais de duzentos anos.

Com o Imperador Trajano, o Império Romano atingiu o seu maior tamanho:

A estabilidade política durante este período da Pax Romana favoreceu o crescimento da economia e do comércio romano. Com isso, circulavam pelo Mar Mediterrâneo (veja no mapa o Mare Internun) vários produtos como trigo, vinho, azeite, peixe, metais, objetos de ferro e peças de cerâmica. Juntamente com esses produtos comercializados circulavam pessoas, técnicas, línguas e culturas diferentes. Tudo isso contribuiu para que a cultura romana se espalhasse pelos lugares e, também, para que Roma recebesse e incorporasse as culturas de povos diferentes. Assim, aconteceram várias trocas comerciais e culturais.

O Império Romano deixou vários legados (heranças, contribuições) para a nossa sociedade, como a língua (o latim, origem de várias outras línguas como português, espanhol, italiano e francês), a literatura (latina), os conhecimentos na área da engenharia, além da religião cristã (que surgiu em um dos lugares dominados pelo Império Romano) e o Direito Romano, que influenciou vários códigos de leis de muitos países na atualidade.

Após esse longo período de estabilidade, a partir do século III o Império Romano passou por uma grave crise econômica, social e política. Essa crise levou ao enfraquecimento do governo e ao fim do Império.

Uma das tentativas de solucionar essa crise foi dividir o Império em 4 partes, cada uma governada por um imperador. Mas essa tentativa do imperador Diocleciano, em 285, não deu certo.

Em 395, o imperador Teodósio fez outra tentativa, a de dividir o Império em 2 partes, cada uma governada por um imperador: o Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla.

A crise era mais grave do lado ocidental e os romanos já não conseguiam proteger suas fronteiras.

Com isso, passaram a entrar no império vários povos bárbaros: hunos, visigodos, vândalos, suevos, alanos, ostrogodos, entre outros. Os romanos chamavam de “bárbaro” todo povo que não era romano, que não falava latim.

Em 476, o líder dos hérulos, chamado Odoacro, depôs o último imperador romano do Ocidente: Rômulo Augusto. Assim terminou o Império Romano do Ocidente. Mas o Império Romano do Oriente continuou existindo, com o nome de Império Bizantino, e sobreviveu até 1453.

O fim do Império Romano do Ocidente (em 476) foi o marco escolhido pelos historiadores para marcar o fim da Idade Antiga e o início da Idade Média.

Leia o texto abaixo, extraído do Caderno do Professor do 3º bimestre:

Questões

5. Quem foi o primeiro imperador romano?

6. O que foi a Pax Romana?

7. Como o crescimento do comércio favoreceu as trocas culturais no Império Romano?

8. Quais legados (heranças) ou contribuições o Império Romano nos deixou?

9. No contexto da crise do Império Romano, vários povos bárbaros passaram migrar para o império. Para os romanos, quem eram os “bárbaros”?

10. Na sua opinião, o que leva uma pessoa a migrar, ou seja, a sair do lugar onde vive e se mudar para outro?

11. No texto “A transição da Idade Antiga para a Idade Moderna”, localize as causas da crise do Império Romano e copie-as nesta resposta.


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