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6º A, B, C, D - HISTÓRIA - Atividade 1 – Karina – BIMESTRE FINAL

Writer: Clothilde M. ZANEIClothilde M. ZANEI

Updated: Feb 1, 2021

Número de aulas: 8

Habilidades trabalhadas:

(EF06HI15) Descrever as dinâmicas de circulação de pessoas, produtos e culturas no Mediterrâneo e seu significado.

(EF06HI01C) Reconhecer que a organização do tempo é construída culturalmente, de acordo com a sociedade e o contexto.

Olá! Espero que você e sua família estejam bem!

No seu caderno, coloque a data e o título: “Atividade 1: A CIRCULAÇÃO E INTERAÇÃO ENTRE POVOS: DO FINAL DA ANTIGUIDADE ATÉ A ERA MEDIEVAL”.

Depois, estude o roteiro, copie e responda as questões. Não é necessário copiar os textos.

Faça as atividades que solicito no caderno, tire foto do que realizou e envie para o e-mail karina_fortunato@yahoo.com.br até 03/11.

Dúvidas também podem ser enviadas para o e-mail.

Por favor, verifique se a foto está nítida e se a letra está legível.

Faça as atividades com calma, com atenção e na ordem em que aparecem no roteiro.

É importante continuar acompanhando as aulas transmitidas pelo CMSP

Bons estudos! Continue se cuidando!

Referências:

SEDUC. São Paulo Faz Escola, Caderno do Professor – Volume 3 - 6º ano – Ensino Fundamental

BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História sociedade & cidadania: 6º ano: ensino fundamental: anos finais/ Alfredo Boulos Junior. – 4 ed. – São Paulo: FTD, 2018.

A CIRCULAÇÃO E INTERAÇÃO ENTRE POVOS: DO FINAL DA ANTIGUIDADE ATÉ A ERA MEDIEVAL

I – Vamos relembrar: Império Romano

Na atividade 2 do 3º bimestre nós estudamos vários impérios. Um deles foi o romano.

O surgimento e a grandeza do Império Romano

Nós vimos que Roma, que já tinha sido uma monarquia e uma República, tornou-se um poderoso império na Antiguidade e que o primeiro imperador foi Otávio Augusto.

Quando Otávio se tornou imperador, ele passou a ter o poder de propor e rejeitar leis, convocar o Senado e as assembleias e intervir militarmente em Roma e nos lugares conquistados. Ele fez uma série de reformas e com essas reformas o Império Romano passou por um longo período de estabilidade, de paz, conhecido como Pax Romana e que durou mais de duzentos anos.

A circulação de mercadorias, pessoas e culturas

A estabilidade política durante este período da Pax Romana favoreceu o crescimento da economia e do comércio romano. Com isso, circulavam pelo Mar Mediterrâneo vários produtos como trigo, vinho, azeite, peixe, metais, objetos de ferro e peças de cerâmica.

Juntamente com esses produtos comercializados circulavam pessoas, técnicas, línguas e culturas diferentes. Tudo isso contribuiu para que a cultura romana se espalhasse pelos lugares e, também, para que Roma recebesse e incorporasse as culturas de povos diferentes. Assim, aconteceram várias trocas comerciais e culturais.

Vale lembrar que cultura é um conjunto de hábitos, crenças e conhecimentos de um povo.

Portanto, fazem parte da cultura de uma sociedade: o jeito de pensar, a religião ou as crenças, os costumes, o modo de se vestir, os hábitos alimentares, os valores, os conhecimentos que possui e técnicas que usa, as formas de diversão, entre outros aspectos.

Veja um mapa que mostra Roma Antiga e a circulação de mercadorias. Observe também onde fica o Mar Mediterrâneo:

Crise do Império e entrada dos bárbaros

Após esse longo período de estabilidade, a partir do século III o Império Romano passou por uma grave crise econômica, social e política. Essa crise levou ao enfraquecimento do governo e ao fim do Império.

Uma das tentativas de solucionar essa crise foi dividir o Império em 4 partes, cada uma governada por um imperador. Mas essa tentativa do imperador Diocleciano, em 285, não deu certo.

Em 395, o imperador Teodósio fez outra tentativa, a de dividir o Império em 2 partes, cada uma governada por um imperador: o Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla.

A crise era mais grave do lado ocidental e os romanos já não conseguiam proteger suas fronteiras.

Com isso, passaram a entrar no império vários povos bárbaros: hunos, visigodos, vândalos, suevos, alanos, ostrogodos, entre outros. Os romanos chamavam de “bárbaro” todo povo que não era romano, que não falava latim.

Alguns desses povos estrangeiros, como os germânicos, passaram a invadir o território romano após terem as suas terras incorporadas pelos hunos.

Em 476, o líder dos hérulos, chamado Odoacro, depôs o último imperador romano do Ocidente: Rômulo Augusto. Assim terminou o Império Romano do Ocidente. Mas o Império Romano do Oriente continuou existindo, com o nome de Império Bizantino, e sobreviveu até 1453.

O fim do Império Romano do Ocidente (em 476) foi o marco escolhido pelos historiadores para marcar o fim da Idade Antiga e o início da Idade Média.

Após a leitura, copie e responda as questões:

1. Através do comércio pelo Mar Mediterrâneo, além de produtos, o que mais circulava?

2. Quem eram os povos bárbaros?

3. De acordo com o texto explicativo acima, alguns povos bárbaros entraram no Império Romano após terem suas terras invadidas. Agora reflita e responda: Na sua opinião, o que leva uma pessoa a migrar, ou seja, a sair do local onde mora e passar a viver em outro lugar?

II – Cidades e comércio

Quando o Império Romano estava no seu período de estabilidade, quando era rico e poderoso, as cidades eram cheias de gente, movimentadas, e nelas o comércio era intenso. Lembrando que comércio significa “venda ou troca de valores, mercadorias, buscando obter algum lucro” (Significado disponível em: https://www.dicio.com.br/comercio/).

Quando o Império entrou em crise, já não era possível garantir nem mesmo a segurança dos seus habitantes e, com o tempo, as cidades começaram a se esvaziar e foi acontecendo uma ruralização no Império. Ruralização quer dizer que as pessoas foram deixando as cidades para viver no campo, no meio rural.

No campo, encontravam-se mais seguras, protegidas pelos muros dos feudos. Mas estudaremos melhor sobre feudos e feudalismo futuramente.

Por enquanto, é importante saber que nesta passagem da Idade Antiga para a Idade Média (lembre-se de que o marco escolhido para o fim da Idade Antiga para a Idade Média é o fim do Império Romano do Ocidente no século V) as cidades foram se esvaziando e o comércio perdeu a sua importância. Durante boa parte da Idade Média, o comércio na Europa praticamente não existia. Ele só vai “renascer” a partir do século XI.

Sobre o comércio na Idade Antiga e na Idade Média e sobre a importância do Mar Mediterrâneo para a circulação de mercadorias, leia o texto abaixo, extraído do Caderno do Professor do 3º bimestre:

Após a leitura, copie e responda as questões:

4. Segundo o texto “O comércio e as cidades”, como era o comércio durante a Idade Média?

5. A partir da leitura, quais informações podemos ter sobre as feiras medievais?

6. De acordo com o texto, qual é a importância do Mar Mediterrâneo?

III – Viajantes mercadores

Após a leitura, copie e responda as questões:

7. A partir da leitura do texto e da análise das fontes históricas, explique com suas palavras qual a importância desses viajantes mercadores e dos relatos que eles faziam sobre as suas viagens.

8. A partir das suas leituras, o que se pode dizer sobre os caminhos percorridos e os desafios enfrentados por essas pessoas?

IV – Vamos relembrar: Linha do tempo

Durante as aulas presenciais e em atividade no ensino remoto, estudamos sobre a Linha do tempo tradicional que utilizamos. Observe-a para se lembrar:

Como já conversamos, cada um destes eventos foi escolhido pelos historiadores para marcar o fim de uma Era na História e o início de outra Era. Estes fatos foram considerados muito importantes, muito significativos para esse grupo de historiadores e essa divisão da História nos ajuda a estudá-la.

Mas é importante nos lembrarmos que esta não é a única divisão possível e que ela não é natural. Dizer que ela não é natural significa dizer que em algum momento ela foi inventada, foi construída, foi produzida por pessoas. Essas pessoas organizaram o tempo assim, de acordo com fatos que eram importantes para elas, de acordo com a sua necessidade e a sua cultura e para entender, para estudar e para contar a sua História.

Como já estudamos, marcar e organizar o tempo é uma necessidade do ser humano e cada sociedade marca e organiza o seu tempo de acordo com a sua cultura.

Os indígenas, por exemplo, organizam o seu calendário de acordo com a natureza, considerando as estações do ano, os melhores meses para plantar, o tempo da colheita, os períodos de chuva. Veja um calendário indígena:

9. Leia a afirmação seguinte: "Todos os povos organizam o tempo da mesma forma".

A afirmação está correta ou está errada? Justifique sua resposta.

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