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2ªC; II T. A e II T.B - Arte - 2º Bimestre - Atividade 2 - MAZÉ

Updated: Jul 31, 2020

Postado por professora Mazé

E.E. “Profª. Clothilde Martins Zanei”

Séries: 2ªC; II T. A ; II T.B.

Disciplina: Arte

ATENÇÃO 👀

- Devolutivas das atividades por e-mail: professoramaze2020arte@gmail.com

- Por favor, no assunto do e-mail coloquem a identificação com o nome e série.
- As atividades podem ser digitadas ou escritas à caneta (para possibilitar a minha leitura).
 
💡 Data de Entrega: 08/07/2020

Aula 3


 1- Linguagem Teatral

Leitura


O texto indicado abaixo e participe ativamente da apreciação, análise, discussão, reflexão e debate sobre os procedimentos de criação coletiva.

“Asdrúbal Trouxe o Trombone”


Fonte Imagem – Google

Um projeto artístico de criação coletiva O grupo “Asdrúbal Trouxe o Trombone” foi criado no Rio de Janeiro, em 1974, com a liderança de Hamilton Vaz Pereira e a participação de Regina Casé, Luiz Fernando Guimarães, Evandro Mesquita, Patrícia Travassos, entre outros. ARTE 107 “Asdrúbal Trouxe o Trombone” colocou em evidência, na história do teatro brasileiro, o processo de criação coletiva, no que se refere à concepção cênica, aos figurinos, à interpretação e à dramaturgia. O grupo tinha a singularidade de não se sentir como um grupo de “atores” que fazia teatro, e sim que fazia “Asdrúbal”. Essa marca poética parece ter sido o modo encontrado pelo grupo para preservar certa diferença de outros grupos importantes da época e de atores que faziam em cena o que era oferecido no mercado como oportunidade profissional. Um trabalho que marcou a carreira do grupo e que, à época, trouxe um frescor à linguagem teatral, foi a criação coletiva “Trate-me leão” (1977), uma sequência de cenas curtas sobre problemas da adolescência e da juventude. O tema de “Trate-me leão” é o tédio; onde ninguém tem objetivo na vida, há um sentimento de abandono, de não saber como continuar. A gênese da estrutura narrativa de “Trate-me leão” é a vivência pessoal dos integrantes do grupo. O texto ia sendo escrito em casa pelos atores, por meio da pesquisa com pessoas do prédio, da família, gerando cenas e diálogos que traziam para o palco a própria vida. Durante nove meses de criação, Hamilton Vaz Pereira, em um trabalho de colaboração entre os participantes, fez o esboço de cenas, identificando núcleos temáticos no material apresentado pelo grupo. Ao mesmo tempo, a criação de cenas emergia de improvisações e jogos coletivos que permitiam a invenção expressiva dos participantes do grupo. Esse processo de criação fazia o trabalho do “Asdrúbal” ser ancorado na criação coletiva, tanto na construção da narrativa textual como na composição das personagens, com base no repertório pessoal expressivo dos participantes durante as improvisações. Podemos dizer, então, que a criação coletiva do “Asdrúbal” era um processo criativo teatral que tinha como características: a presença da expressão de todos os integrantes do grupo; a “grupalidade”, como possibilidade de se reunir para falar de si e ouvir o outro; os pedaços da própria história de vida e a vontade de experimentar com o grupo outras possibilidades de cena e de vida; a experimentação da linguagem teatral por meio do improviso como processo de trabalho; e a necessidade de trazer para o palco a própria vida. Esse processo de criação coletiva resultava em uma encenação que deixava transparecer um jeito próprio de representar de cada um, que era descoberto durante as improvisações e os ensaios, assim como durante a encenação, cenas inéditas poderiam aparecer no “aqui-agora” do palco, formando uma autoria coletiva. Ou seja, em vez de seguir procedimentos tradicionais calcados sobre o fator segurança (texto decorado, marcação prematura, especialização de tarefas), o “Asdrúbal”, em seu processo de criação coletiva, arriscava adentrar o terreno dos lapsos, das falhas e do inesperado, que revela aspectos desconhecidos durante os improvisos. A construção estética teatral dos espetáculos do “Asdrúbal” era feita do aproveitamento de materiais. A iluminação era caseira e precária, os cenários, grafitados, e os figurinos com indumentária das roupas de rua. Os atores traziam ao palco interpretações que mostravam a espontaneidade dos intérpretes, dando ação a uma dramaturgia escrita com base nos trechos de diários, na narração de casos de família, na recitação da poesia do amigo, na cena da briga de namoro, nas trilhas sonoras roqueiras de contestação à família e ao teatro comercial. O teatro de grupo dos anos 1970, portanto, era feito do e no trabalho coletivo. No final dessa década, já estava claro que a criação coletiva não era um movimento nem um estilo de época, mas um método de trabalho marcado pelo mesmo dinamismo que caracteriza o modo de fazer teatro contemporâneo no que hoje é chamado de processos colaborativos. Texto elaborado pelos autores para o São Paulo Faz Escola. Fonte de Pesquisa - (Página 106 e 107 de Caderno do Aluno).

Atividade 2


a – Sobre a criação coletiva do texto: Asdrúbal Trouxe o Trombone” – A gênese da estrutura narrativa de “Trate-me leão” é a vivência pessoal dos integrantes do grupo. O texto ia sendo escrito em casa pelos atores, por meio da pesquisa com pessoas do prédio, da família, gerando cenas e diálogos que traziam para o palco a própria vida. Durante nove meses de criação” – Explique mais detalhadamente sobre a elaboração desse texto e execução teatral.

_________________________________________________________________________


Aula 4


Agora é com você! 

Momento de criação


1- Escolha um dos três TEMAS a seguir:

a) Um dia de chuva

b) Um dia na praia

c) Um dia na escola

Tema_____________________________________

· Introdução do texto.

· Desenvolvimento do texto.

· Fechamento do texto.

Segue um exemplo - (É apenas uma ideia de como você pode elaborar o seu texto teatral).

Personagens

Aline – (É uma funcionária exemplar).

Bruno – (Anda sempre atrasado).

Bia – (Sempre antenada nas coisa).

Tema – Um dia de chuva

(Já é tarde – e todos se despedem Aline, Bia e Bruno).

Aline – Pessoal, bom descanso até amanhã!

Bruno - Bom Descanso!

Bia - Até amanhã!

No dia seguinte...

(Sons disparam ao mesmo tempo - o despertador toca, o celular toca e a campainha da casa de Bruno toca e ele pula da cama).

Bia – (No celular) Bruno cadê você?

Aline (Na campainha da casa de bruno Grita:) Brunooooo!

Bruno - corre se arrumar gritando: esperaaaa, eu já vou abrir o portão! (E corre tomar café com a chave do carro na mão).

Bia (desiste de ligar no celular de Bruno e pega o ônibus).

Aline (desesperada olha para o relógio e liga para Aline).

Bia – Alô! Oi Aline, cadê vocês eu já peguei o ônibus (e arregala os olhos).

Aline – Perdemos a hora e o Bruno está aqui demorando para abrir o portão.

Bia – Chama um UBER!

Aline – Então, os meus créditos acabaram e eu vou ter que ir de carona com o Bruno. Será que vai dar tempo de chegar antes da chuva?

Bia – Não, aqui já está um temporal.

Aline – Corre Bruno! Vai chover forte e avenida vai alagar!

Bruno – (Abre o portão e Aline entra no carro desesperada).

Aline – Eu acho que não vamos conseguir passar na avenida com essa chuva forte.

Bruno – (Otimista segue na avenida).

Aline – (Liga para Bia) – Estamos chegando ai!

Bia – O evento foi cancelado devido à chuva.

Aline – Não acredito!

Bia – Sim, nem eu tomei toda essa chuva para nada!

Aline – Quer Uma carona estamos aqui já.

Bia – Sim, encontro com vocês na entrada.

Bruno – (Para o carro e Bia entra) – e voltam para o trabalho.

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